Em cima o cinza esconde o Sol,
Chorando ao vento a sua dor;
E derramado num atol,
O mar suplica por calor.
E a chuva vem…
Não com raiva, nem amor,
Mas como quem
Já é imune a toda dor,
E quer apenas descobrir
(Pra seu prazer)
Se alguém irá se iludir
Com seu poder.
Levemente se apresenta,
Com um ar de insegurança,
E seu choro até sustenta
A ilusão de que é criança.
Mas logo o choro vira pranto,
E a chuva, como um manto,
Cobre a tudo que sorria.
Um raio, tenso, se arrepia,
E fere a Terra orgulhoso,
Enquanto o vento, tenebroso,
Chora e uiva em pavor.
E a escuridão acende a dor…
• © Paddy Ryan • 18 de janeiro de 1990 •
quinta-feira, 29 de julho de 2010
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Lágrimas
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